A fila de espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou 26% em 2024, atingindo mais de 1,3 milhão de brasileiros, segundo dados oficiais obtidos pelo Jornal Nacional por meio da Lei de Acesso à Informação. O crescimento reflete desafios na gestão da saúde pública, incluindo a alta demanda reprimida da pandemia e dificuldades de financiamento.
Os procedimentos mais aguardados incluem cirurgias ortopédicas, oftalmológicas e ginecológicas. Pacientes relatam esperas de meses ou até anos para conseguir atendimento, o que pode agravar quadros clínicos e impactar a qualidade de vida.
Especialistas apontam que a demora está ligada à falta de profissionais, infraestrutura hospitalar limitada e subfinanciamento do setor. Em resposta, o Ministério da Saúde afirmou que estuda novas estratégias para reduzir a fila, como parcerias com hospitais privados e mutirões de cirurgias.
