
A morte trágica de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, ganhou destaque em diversos veículos da imprensa internacional nesta terça-feira (24). Juliana estava desaparecida há quatro dias, e seu corpo foi encontrado por equipes de resgate após longas buscas sob neblina intensa e em terreno extremamente instável.
Natural de Niterói (RJ) e formada em publicidade pela UFRJ, Juliana realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro. O Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é conhecido por sua beleza e também por seu alto grau de dificuldade para trilheiros, especialmente em condições climáticas adversas.
Apesar dos esforços das autoridades locais, a demora no resgate foi criticada por veículos estrangeiros, que questionaram a estrutura e o preparo das equipes para lidar com situações de risco em áreas de difícil acesso, como a do acidente. A imprensa também destacou a comoção causada entre brasileiros e turistas estrangeiros que acompanhavam o caso nas redes sociais.
O Itamaraty confirmou a morte e informou que está prestando assistência consular à família. O caso reacende debates sobre segurança em trilhas de alta montanha e o apoio oferecido a turistas estrangeiros em emergências.
A jovem foi lembrada por amigos e familiares como uma pessoa alegre, aventureira e apaixonada por viagens. O caso de Juliana também mobilizou internautas que acompanhavam seu mochilão por meio das redes sociais, onde ela compartilhava paisagens e reflexões sobre sua jornada.
“Ela estava vivendo um sonho que agora se tornou nosso pesadelo”, escreveu uma amiga nas redes sociais.
O caso está sendo acompanhado por autoridades brasileiras e indonésias, e os trâmites para translado do corpo ao Brasil já estão em andamento