Margot Vries, nascida em 1924, completou recentemente 100 anos e atribui sua longevidade a uma vida de moderação e atenção aos sinais do corpo. Desde a infância, foi alimentada com produtos naturais, como leite de cabra e papinha de aveia, e enfatiza a importância de mastigar bem os alimentos e comer devagar. “Se o corpo achava que era o suficiente, bastava”, afirma Margot.
Ao longo de sua vida, Margot enfrentou diversas doenças, incluindo sarampo, rubéola, coqueluche, tétano, escarlatina, tuberculose e duas infecções por COVID-19, ambas sem necessidade de internação. Atualmente, não faz uso de medicamentos diários, não possui doenças crônicas e mantém plena lucidez. Ela participa de um estudo coordenado pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que busca desvendar os mistérios do envelhecimento saudável. 
Margot destaca a importância de ouvir o próprio corpo e manter uma alimentação equilibrada. “Obedeça seu corpo. Ele diz se você está bem”, aconselha. Sua história oferece valiosas lições sobre saúde e longevidade, ressaltando a relevância da moderação e da atenção aos sinais corporais.